quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Atividade História - 7º ano


Observe a figura abaixo e responda os exercícios 1, 2 e 3.

1. A gravura representa parte de uma fazenda açucareira do Brasil colonial. Sobre este assunto, responda:
a) Explique como Portugal conseguiu recursos financeiros para a produção açucareira no Brasil.
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b) Onde Portugal conseguiu mão-de-obra suficiente para os engenhos do Brasil colonial? 
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c) Qual o principal motivo que levou os portugueses a não utilizarem a mão-de-obra escrava indígena no Brasil? 
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2. A gravura representa:
a) a moenda
b) a casa das caldeiras
c) a casa de purgar
d) a senzala
3. Observando a figura, explique qual era a importância da pecuária para os engenhos no Brasil. (0,5)
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4. A produção açucareira exigia mão-de-obra e uma das alternativas foi trazer escravos africanos para a colônia.
Julgue as alternativas abaixo colocando V ou F.
(   ) Os escravos africanos no Brasil colonial   trabalhavam somente  nos engenhos de açúcar.
(   ) Era comum os senhores de engenho castigarem seus escravos.
(   ) No Brasil colonial o que determinava a riqueza de uma pessoa era a posse de terras e a quantidade de escravos.
(   ) Era comum  os escravos que conseguiam liberdade com a carta de alforria quisessem possuir  um escravo.
(   ) O trabalho nos engenhos de açúcar só havia a mão-de-obra escrava.
5.  Das quinze capitanias hereditárias criadas pelo governo português, apenas duas se desenvolveram. Foram elas
a) São Paulo e Salvador.
b) Rio de Janeiro e Pernambuco.
c) Pernambuco e São Vicente.
d) São Vicente e São Paulo.

6. Observe a imagem:


Descreva a sena retratada nela. ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
7. A sociedade da região açucareira dos séculos XVI e XVII era composta, basicamente, por dois grupos. O dos proprietários de escravos e de terras compreendia os senhores de engenho e os plantadores independentes de cana. Estes não possuíam recursos para montar um engenho para moer a sua cana e, para tal, usavam os dos senhores de engenho. O outro grupo era formado pelos escravos, numericamente muito maior, porém quase sem direito algum. Entre esses dois grupos existia uma faixa intermediária: pessoas que serviam aos interesses dos senhores como os trabalhadores assalariados (feitores, mestres-de-açúcar, artesãos) e os agregados (moradores do engenho que prestavam serviços em troca de proteção e auxílio).
Como se dava o processo de produção do açúcar? _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
8. No século XVII, as invasões do nordeste brasileiro pelos holandeses estavam relacionadas às mudanças do equilíbrio comercial entre os países europeus porque:
a) a Holanda apoiava a união das monarquias ibéricas.
b) a aproximação entre Portugal e Holanda era uma forma de os lusos se liberarem dá dependência inglesa.
c) as Companhias das Índias Orientais e Ocidentais monopolizavam o escambo do pau-brasil.
d) os holandeses tinham grandes interesses no comércio do açúcar.
9. No século XVII, a crise na empresa açucareira nordestina foi motivada pelo(a)
a) crescimento da produção antilhana, concorrência inglesa, expulsão dos holandeses.
b) desenvolvimento da pecuária, concorrência antilhana, queda do preço do açúcar nos mercados internacionais.
c) crescimento da produção antilhana, concorrência inglesa, fim do monopólio português.
d) queda do preço do açúcar nos mercados internacionais, concorrência antilhana, fim do monopólio português.

9º ano

Inventário dos Lugares de Memória do Tráfico Atlântico de Escravos e da História dos Africanos Escravizados no Brasil

O trabalho de organização do Inventário dos Lugares de Memória do Tráfico Atlântico de Escravos e da História dos Africanos Escravizados no Brasil foi coordenado pelo Laboratório de História Oral e Imagem (LABHOI) da Universidade Federal Fluminense, em parceria com o Comitê Científico Internacional do Projeto da UNESCO “Rota do Escravo: Resistência, Herança e Liberdade”. Reúne 100 Lugares de Memória e foi construído a partir da indicação e contribuição de diversos historiadores, antropólogos e geógrafos do país, após consultas e intensas trocas de informações. Sem essa generosa contribuição, inclusive na redação preliminar dos verbetes e indicação da bibliografia ou fontes de referência, não teria sido possível a reunião desse amplo material.
O avanço da pesquisa histórica sobre o tráfico e a escravidão em nosso país permitiu a reunião dessas 100 indicações, mas temos certeza que estamos longe de esgotar o Inventário. Esse trabalho deve ser entendido como um ponto de partida para novas e futuras ações (nos âmbitos federal, estadual e municipal), tanto no campo da pesquisa histórica, como no do ensino, educação patrimonial, divulgação e desenvolvimento do turismo cultural dos Lugares de Memória do Tráfico e História dos Africanos Escravizados no Brasil.
Demos prioridade às evidências documentais, escritas ou orais, da presença histórica e cultural dos africanos, com o objetivo de centrar o foco na ação e no legado dos recém-chegados. Por outro lado, sabemos que a lista seria interminável se tivéssemos optado por reunir os Lugares de Memória dos descendentes de africanos no Brasil. O inventário é sobre os locais onde é possível lembrar a chegada dos africanos ou identificar as marcas de sua presença e intervenção.
Escravizados em seu continente, entre os séculos XVI e XIX, muitas vezes em guerras internas entre os inúmeros reinos que existiam nas diversas regiões da África tocadas pelo tráfico, africanos de diferentes línguas e origens tornaram-se “escravos”, categoria jurídica de época, no Brasil. Aqui reorganizaram suas identidades, criando novos sentidos para suas referências africanas. Nos verbetes, utilizamos tanto o termo jurídico de época (escravo) quanto o adjetivo “escravizado”, que sublinha o caráter compulsório da instituição. Para referir às novas identidades africanas criadas nas Américas, respeitamos a diversidade de expressões utilizadas pelos especialistas consultados, refletindo diferentes cronologias, abordagens historiográficas e usos regionais.
Se, de início, foi uma tarefa difícil a separação entre africanos e afrodescendentes, o esforço foi recompensado. O leitor também ficará impressionado com as dimensões das ações dos africanos escravizados no Brasil. Para melhor compreensão e maior visibilidade dos Lugares de Memória do Tráfico Atlântico de Escravos e da História dos Africanos, organizamos os 100 Lugares em 7 diferentes temáticas, apresentadas a seguir:
  1. Portos de chegada, locais de quarentena e venda
  2. Desembarque ilegal
  3. Casas, Terreiros e Candomblés
  4. Igrejas e Irmandades
  5. Trabalho e Cotidiano
  6. Revoltas e Quilombos
  7. Patrimônio Imaterial

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

REVISÃO ESPARTA E ATENAS - 6º ANO

      

Atenas priorizava a formação intelectual de seu povo: vemos o florescimento da poesia, teatro e filosofia. 

Esparta e Atenas, ao mesmo em que foram as principais cidades gregas, também representaram uma das maiores antíteses de toda a Idade Antiga. As duas cidades eram bastante divergentes em vários pontos: a maneira de fazer política, a importância da guerra, o valor das artes e da cultura, entre outros aspectos. Tal realidade é uma prova viva da existência de uma civilização grega bastante heterogênea, com uma política descentralizada e povos de diferentes tradições.
Fundada pelos dórios durante o século IX a.C, Esparta era uma cidade totalmente diferente de todas de sua época. Na verdade, parecia mais um acampamento militar do que uma cidade propriamente dita. E essa era justamente a principal característica dos espartanos: os seus valores militaristas.

Para se ter uma ideia, os mesmos eram educados segundo uma rigorosa disciplina. Os soldados serviam ao exército dos 20 aos 40 anos e eram proibidos de exercer qualquer outra profissão. As mulheres também tinham um papel muito importante aos olhos da sociedade espartana, pois a estas cabiam a tarefa de gerar indivíduos saudáveis para o combate, garantindo um futuro de glórias e conquistas.
O objetivo da educação espartana era transformar seus cidadãos em guerreiros fortes, obedientes e competentes. Foi por meio da guerra que Esparta conquistou diversos territórios.
A sociedade era dividida em espartanos, descendentes dos dórios e únicos a ter direitos políticos, periecos, descendente dos aqueus que exerciam atividades ligadas ao comércio e artesanato, e os hilotas, escravos de guerra.
A começar pela sua fundação, Atenas já se diferenciava de Esparta, tendo sido fundada pelos jônios. Os atenienses sobreviviam principalmente da agricultura, da pesca e do comércio marítimo, visto que seu relevo acidentado limitava bastante o desenvolvimento da agricultura. A sociedade ateniense era dividida em eupátridas (grandes proprietários de terra), georgóis (pequenos proprietários), dimiurgos (artesões especializados) e escravos.
Diferentemente de Esparta, que focava na guerra, nos treinamentos e exercícios militares, Atenas valorizava a educação de seu povo. Ao contrário de priorizar somente o corpo, privilegiavam o equilíbrio entre o corpo e a mente. Isso fez com que a cidade tenha se transformado em um centro cultural e intelectual de sua época. É em Atenas que surge a filosofia e a democracia, aspectos que transformaram a cidade no berço de todo o Mundo Ocidental.